terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vinho Chacai entre os 15 vinhos mais inovador do Chile

 Segundo a revista Wiken de El Mercurio (Chile), o vinho Chacai ficou entre os 15 mais inovador do Chile.

William Fevre Chacai  Cabernet Sauvignon 2009
Muestra frutas rojas, cuero y especias em La boca, pero con gran acidez.Tieneuna amabilidad que se agradece y que Le da um carácter sofisticado a esta botella.Es uma nueva visión sobre los vinos de Alto Maipo. A pesar de lo que cuesta tine uma muy buena relación entre precio y calidad.
Marijada: Chuleta de cordero
Precio: $18.000


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vinho Chacai na revista Gosto - Tintos confiáveis

Revista Gosto mês de Outubro / 2011

Vinho Chacai com a maior pontuação.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Confraria dos Sommeliers de São Paulo - Pinot Noir

Neste mês foi realizada uma degustação somente com vinhos da uva Pinot Noir, foram entregues 20 amostra.

O vinho Gran Cuvee Pinot Noir da vinícola William Fevre ficou em 8º lugar se destacando com o custo x beneficio, lembrando que essa casta não é a especialidade deles e sim a Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Carmenere. 

 

domingo, 9 de outubro de 2011

CONFRARIA DOS SOMMELIERS - PAINEL DE OUTUBRO - PINOT NOIR

O painel de degustação mensal da Confraria dos Sommeliers de São Paulo degustou  20 amostras de varietais de Pinot Noir de distintas origens e a classificação ficou na seguinte forma:

1º Lugar - 87,1 pontos - amostra nº 13 - alemão Cleebronn & Güglingen 2007 (Württemberg) importado pela Trademix Brasil.

2º Lugar - 86,5 pontos - amostra nº 7 - americano Robert Mondavi Private Selection 2009 importado pela Inovini

3º Lugar - 85,1 pontos - empatads amostras nºs 17 e 22 - respectivamente o chileno Duette Gran Reserva 2009 de Casablanca importado pela Barrinhas e o americano Mandolin de Monterrey 2009 importado pela Wine Lovers

4º Lugar - 85 pontos - empatadas as amostras nºs 10 e 12 - respectivamente o chileno Secreto Viu Manent 2009 importado pela Hannover e o neo-zelandes Pegasus-Bay 2007 importado pela Premium Wines.

5º Lugar - 84,7 pontos - amostra nº 20 - croata Marjan Simcic 2008 importado pela Decanter

6º Lugar - 84,6 pontos - amostra de nº 16 - português duiriense Quinta do Cidrô 2007 importado pela Barrinhas.

7º Lugar - 84,4 pontos - empatadas as amostras nºs 11 e 19 - respectivamente o brasileiro RAR Collezione Pinot Noir da Miolo Wine Group e o alemão Meyer-Näkel 2008 AHR importado pela Decanter.

8º Lugar - 84,2 pontos - amostra nº 21 - chileno Willian Fevre 2010 importado pela Dominio Cassis.
9º Lugar - 84,1 pontos - amostra nº 3 - francês Domaine Valmoissine, um Vin de Pays de Coteaus du Verdon 2009, importado pela Inovini.

10º Lugar - 84 pontos - amostra nº 2 - neo-zelandes de Martimborough Pencarow 2009 importado pela Premium Wines.

11º Lugar - 83,9 pontos - amostra nº 9 - argentino da patagônia Barda 2009 importado pela Ravin.

12º Lugar - 83,7 pontos - amostra nº 18 - chilenoVernus 2009 da Santa Helena, importado pela Interfood.

13º Lugar - 83,1 pontos - amostra nº 15 - argentino de Lujan de Cuyo Las Perdices Reserva 2008 importado pela Las Bodegas.

14º Lugar - 83 pontos - as as amostras nºs 4 e 8 - respectivamente o Bourgogne Nicolas Potel 2007 Vieilles Vignes importado pela Premium Wines e o uruguaio Marichal Pinot Noir 2009 importado pela Ravin.

15º Lugar - 82,6 pontos - amostra nº 6 - neo-zelandes de Marlborough Inspire 2010 sem importador.

16º Lugar - 81,4 pontos - amostra nº 1 - francês Chassagne Montrachet Philippe Colin 2008 um 1er Cru de Morgeot, sem importador.

17º Lugar - 79 pontos - amostra nº 14 - uruguaio Gimenez Mendes Alta Reserva 2009 Las Brujas importado pela Hannover.

(Renato Manzoli - Diretor de Degustações)

http://todovinho.blogspot.com/2011/10/confraria-dos-sommeliers-painel-de.html




Encontro de vinhos em Ribeirão Preto - 2011

Materia publicada pelo bloguista Gil Mesquita, sua degustação à cegas o vinho Merlot da Dominio Cassis ficou em 5º lugar.

Minhas impressões sobre o 2º Encontro de Vinhos em Ribeirão Preto


(Na foto de Nádia Jung, os blogueiros Beto Duarte e Daniel Perches com o representante da Importadora Abflug, que faturou o primeiro lugar no TOP 5)


Na condição de enófilo e blogueiro espero que uma feira de vinhos ofereça: bons expositores, bons produtos, organização e tranquilidade para circular, conversar e especialmente conforto para degustar. Tudo isso esteve presente na segunda edição do Encontro de Vinhos, em Ribeirão Preto, no último sábado.

Os blogueiros Beto Duarte (Papo de Vinho) e Daniel Perches (Vinhos de Corte) já haviam acertado a mão no primeiro evento e nesse melhoraram em alguns aspectos que tornaram essa segunda edição ainda melhor: o espaço foi maior e mais confortável e o número de expositores aumentou, com algumas boas surpresas. Também gostei da escolha do Hotel JP, que está às margens da Via Anhanguera, facilitando o acesso aos que chegam de outras cidades.

Foram gentis (como a maioria dos blogueiros do vinho que conheço) em convidar a mim e minha esposa (que tem muito mais talento com vinhos do que eu) para participar da eleição do TOP 5, como aconteceu no ano passado. Quero registrar que as taças desse ano estavam impecáveis, alguns degraus acima do que no ano passado. O resultado saiu bem rápido e você pode conferir o resultado clicando aqui.

Para ver todas as fotos do evento, visite o álbum clicando aqui.
Quero aqui registrar o "meu TOP 5", isto é, os vinhos que se saíram melhor na minha avaliação às cegas, sendo que três deles também entraram no TOP da feira. Isso confirma que eu não estava tão longe assim dos demais degustadores, quase todos eles com muito mais experiência e técnica do que eu.

Vamos lá:   

1º lugar na avaliação VPT: Vinho nº 15 - 94 pontos 
EDIZIONE CINQUE AUTOCTONI FARNESE 2008
Itália - Importadora World Wine
Preço: R$ 150,00
Classificação no TOP 5: 2º lugar
** dentre os tintos foi disparada minha melhor avaliação. Vale o que custa.

2º lugar na avaliação VPT: Vinho nº 19 - 93 pontos  
JURANÇON DOMAINE NIGRI
França - Importadora Cave Jado
Preço: R$ 79,00
Classificação no TOP 5: 3º lugar
** vinho de sobremesa muito intenso, com boa acidez e complexidade aromática que vale muito a pena conhecer.

3º lugar na avaliação VPT: Vinho nº 18 - 91 pontos 
CINCO TIERRAS RESERVA DE FAMILIA 2008
Preço: R$ 220,00
Classificação no TOP 5: 4º lugar
** é um corte de Merlot e Malbec (50/50). Ganhou personalidade com a passagem por madeira.

4º lugar na avaliação VPT: Vinho nº 02 - 91 pontos 
ESPUMANTE 130 Brut
Brasil - Casa Valduga
Preço: R$ 60,00
Classificação no TOP 5: não entrou
** elegante e fino como sempre. Uma das melhores relações custo x benefício dentre os espumantes brasileiros.

5º lugar na avaliação VPT: Vinho nº 04 - 90 pontos 
DOMINIO CASSIS MERLOT  2008
Preço: R$ 30,00 
Classificação no TOP 5: não entrou
** boa complexidade e equilíbrio. Final de boca com elegante lembrança da madeira (bala de café).  


Vejam como uma degustação às cegas é democrática: o 5º lugar foi para um Merlot do Uruguai que custa na faixa de R$ 30, mas pode ser encontrado a menos que isso. 
 

Espero que essa lista possa ser útil a você em suas próximas compras.

Saúde a todos!
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Abraxas 2002 em 1º lugar

TANNAT TOP DO URUGUAI NA CONFRARIA DOS SOMMELIERS

No painel do dia 10 de maio da Confraria dos Sommeliers, comandada pelo diretor técnico Renato Manzoli,  degustamos vinhos de alta gama da variedade Tannat, produzidos no Uruguai. Foram 13 amostras das quais uma teve que ser descartada por estar com o defeito bouchonée.


Em 1º lugar com 88 pontos um empate entre duas amostras, a de nº 7 representada pelo vinho Abraxas 2002 da Domínio Cassis e a de nº 13 representada pelo Família Deicas 1er Cru D’Excepción 2005, importado pela Interfood.



Em 3º lugar com 87,27 pontos também um empate entre as amostras de nº 1 representada pelo Ragazza Crianza en roble Tannat 2007 da Antiguas Bodegas Stagnari, importado por Giuseppe Naccari e a amostra de nº 5 representada pelo Angel’s Cuvée Ripasso de Tannat 2006 produzido pelo Viñedo de Los Vientos, sem importador no Brasil.

Em 5 lugar com 87,18 pontos a amostra de nº 6 representada pelo Alto de La Ballena Reserva 2007, com 90% Tannat e 10% Viognier, importado pela D’Olivino.


 
Em 6º lugar com 86,9 pontos outro empate entre as amostras de nº 9 representada pelo Arerunguá Tannat 2002 das Bodegas Carrau, importado pela Vinhos do Mundo e a amostra de nº 12 representada pelo Juan Bautista Passadore Gran Reserva 2006, da Bodega Santa Rosa, importado pela Prime Wine.


Em 8º lugar com 86,81 pontos a amostra de nº 2 representada pelo Don Adélio Ariano Tannat Reserve Oak Barrel 2006, importado pela Santar.


Em 9º lugar com 86,54 pontos a amostra de nº 11 representada pelo LYM Tannat-Tannat 2006 de Gimenez Mendes, importado pela Hannover

Em 10º lugar com 86,18 pontos a amostra de nº 10 representada pelo Bouza Tannat A 8 Parcela Única 2007, das Bodegas Bouza, importado pela Decanter.

Em 11º lugar com 85,54 pontos a amostra de nº 8 representada pelo Gran Tannat Premium Montes Toscanini importado pela Casa Flora e Porto a Porto.


Em 12º lugar com 85,18 pontos a amostra de nº 4 representada pelo CataMayor Grand Tannat 2006 da Castillo Viejo importado pela World Wine.

A amostra de nº 3, Amat Tannat 2005, Bodegas Carrau, importado pela Zahil, lamentavelmente estava bouchonée e foi descartada.

http://todovinho.blogspot.com/2011/05/tannat-top-do-uruguai-na-confraria-dos.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Wines of Chile - Por Silvia Cintra Franco

No segundo video (no meio) podem ver o enólogo Felipe Uribe comentando um pouco sobre a vinícola William Fevre Chile.


Os vinhos do Chile vêm se destacando no cenário mundial não só pela qualidade e bons preços, mas também por sua diversidade e fantástico potencial para produzir vinhos de castas tão diversas entre si: sauvignon blanc frescos, chardonnays crocantes ou complexos, rieslings de delicada acidez, merlots saborosos e, claro, belos carmeneres, a uva que até há poucos anos atrás no Chile acreditava-se que fosse merlot.

E o país já começa a provar que é capaz de fazer pinot noirs cativantes e sutis, syrahs redondos e generosos. A que isto se deve? À riqueza das rochas e terroirs chilenos. A diversidade é tanta que eles conseguem produzir vinhos de qualidade superior não somente da sua uva ícone, a carmenere, mas também de outras tantas.

Além disto, jovens enólogos e enólogas chilenos estão viajando à Bordeaux, Borgonha, Austrália etc., para ganhar experiência. E agora contam com a valiosa colaboração de Pedro Parra, o “doutor terroir”, com PHD em solos e rochas, que trabalha para que até 2020 o Chile dê um salto na viticultura.


 Espino Cuvee William Fèvre Chile Chardonnay e o Espino Cabernet Sauvignon, fáceis de gostar por R$59 e R$43.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dominio Cassis no Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto


A Dominio Cassis que mostrou seus vinhos e azeites no Encontro de Vinhos de São Paulo, vai repetir a dose para o público de Ribeirão Preto.
Vinhos do Uruguai, Argentina e Chile fazem parte do catálogo da importadora.
Veja mais detalhes no site:
A segunda edição do Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto acontece dia 8 de Outubro, das 14 às 22 horas no Hotel JP: http://www.hoteljp.com.br/
A respeito do autor: jornalista e produtor de documentários, Beto Duarte é tambem o idealizador dos "Encontros de Vinhos".

Encontro de vinhos - Comentários Álvaro Cesar Galvão

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casamento perfeito entre gastronomia, azeites e vinhos nos remete ao sagrado.



Meninas e meninos,

Assim como os vinhos, o azeite também é ancestral, e para completar com um pouco de história, segue abaixo, o que se sabe deste rico alimento.

A origem da oliveira, remonta à era terciária, anterior ao aparecimento do homem, provavelmente na Síria ou na Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos.

Contudo, em toda a bacia do Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico, sendo também pesquisada a sua origem ao sul do Cáucaso, nos altos planos do Irã.

Por volta de 3000 A.C a oliveira já era cultivada e sabe-se, que há mais de 6.000 anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele. De acordo com a Bíblia, havia comércio de azeite entre os negociantes da cidade de Tiro, que, provavelmente, o exportavam para o Egito. São necessárias de 1.300 a 2.000 azeitonas para produzir 250 ml de azeite.

O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou re-esterificação, nem misturas com outros tipos de óleo.

Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitonas deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:
-Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos.

Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum.

O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.

-Azeite extra-virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional.

-Azeite de oliva refinado, produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem. -Azeite de oliva comum é obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.

Hoje, além dos produtores mais tradicionais, os países europeus, como Portugal, Espanha, França, Itália, vemos novos países surgindo com força e qualidade, sendo o Chile um deles.
Depois desta introdução sobre os azeites, meu amigo da distribuição da Bodega Cassis, Uruguaia, o Wilton Conde, está trazendo um azeite Chileno, mais especificamente do Valle de Limarí, o Olivares de Rossi, um monovarietal de Arbequina, oliva originária da Espanha e muito bem adaptada do terroir Chileno, e que me encantou pelos aromas, sabor e persistência. Utilizei-o para a finalização em um risoto de pêras e queijo Brie que fiz, regando ao final com o Olivares de Rossi.
Para acompanhar, um vinho da Dal Pizzol, o Chardonnay 2011, recém engarrafado, cor amarelo claro, brilhante, com aromas de frutas como maças verdes, pêras, e cítricos como o limão Siciliano. Em boca confirma as frutas, ótima acidez, longo, macio, equilibrado, e que em minha opinião, até pode ser harmonizado com gastronomias mais gordurosas, apesar de patamar comportado do álcool 12%.
Dal Pízzol
www.dalpizzol.com.br


Wines Of Chile - Postado por Walter Tommasi (Parte 2)

16/08/2011

Wine of Chile – Os 15 melhores do painel





Em post anterior Já escrevi e dei minhas notas para todos os vinhos que tivemos a oportunidade de provar durante a interessante palestra de Pedro Parra organizada pelo Wines of Chile, que ocorreu na semana passada em São Paulo. Ao final da palestra fomos convidados ao o salão ao lado onde estava ocorrendo uma apresentação estilo feira de vinhos, onde cada produtor participante tinha sua própria mesa e os convidados podiam provar uma maior variedade de vinhos de suas produções . Dos vinhos que tive a oportunidade de provar selecionei os 15 exemplares que mais gostei e comentarei apenas aqueles que ainda não tenham sido mencionados em outros posts. Dos vinhos escolhidos 13 seguirão minha a pontuação e os dois últimos representarão os melhores custo benefício. Ainda visando não cometer injustiças com os vinhos que não tomei, segue a lista apenas das vinícolas que tive a oportunidade de provar:

Vinã Altair, Casa Silva, De Martino, El Principal, GEO wines, Luis Felipe Edwards( LFE), Miguel Torres, Odfjell, Santa Carolina, Santa Ema, Santa Helena, Tarapacá, Undurraga, Valdiviesso, Ventisquero, e William Févre.



William Fevre Chacai 2008 – Corte de 85% Cabernet Sauvignon e 15% Cabernet Franc, com uvas do Vale de Maipo. - R$ 120,00 - Violáceo, média concentração, sem halo. Complexo, amoras, ligeiro herbáceo, especiarias, pimenta, e tostado agradável. Na boca tripé correto, redondo, suculento, taninos finos, bom corpo e persistência longa, com retrogosto balsâmico. Um vinho que me chamou a atenção mais por seu aspecto gustativo, provocante e marcante. Nota 88/100


 
http://wtommasi.blogspot.com/2011/08/wine-of-chile-os-15-melhores-do-painel.html

Wines Of Chile - Postado pelo Walter Tommasi (Parte 1)

12/08/2011

Pedro Parra o mago dos solos no Chile

W Tommasi e Pedro Parra



Estive anteontem em palestra proferida por Pedro Parra, único PhD em Terroirs da América Latina e um dos seis especialistas do mundo nesta modalidade. Esta palestra fez parte do evento organizado pelo Wines of Chile visando divulgar os vinhos deste país vizinho, hoje campeão de vendas no Brasil. A palestra foi realmente muito interessante criando um clima acadêmico na platéia que atentamente escutava as teorias deste destacado profissional. Visto a complexidade do assunto pretendo em breve colocar no Blog um resumo mais técnico para servir de consulta a aqueles que se interessem. Para melhor posicionar os leitores sobre a palestra, informo que a teoria de Pedro se baseia totalmente nos tipos de rochas que são encontradas nos vinhedos, e com base nestas diferenças, quais serão os impactos nas propriedades organolépticas dos vinhos elaborados com uvas daqueles terrenos. O tema é realmente excitante para quem gosta de se aprofundar um pouco a mais nos segredos do mundo do vinho. Pedro Parra diz “A tipicidade está nas Rochas.”



Alem da palestra Pedro Parra escolheu dez vinhos de diferentes regiões do Chile para degustarmos e ao mesmo tempo servindo de exemplo para fortalecer suas teorias. A lista foi a seguinte:



Grand Cuvée Espino Chardonnay 2010 [William Fèvre] Varietal 100% Chardonnay do Vale de Maipo – Palha, verdeal, brilhante. Olfativamente, complexo, frutas brancas com evolução, mineral, floral, borracha, pimenta branca e tostado. Na boca, alta acidez, fresco, untuoso, bom corpo, persistência longa, e retrogosto frutado, com toques minerais e tostados. Um ótimo Chardonnay que lembra os bons borgonhas. R$ 59,00 – Importadora Dominio Cassis – Nota 88/100

Wines Of Chile - Comentários de João Filipe Clemente

William Févre Chile – conceituado produtor de bons chablis na França, possui este interessante projeto no Chile e gostei muito do que provei. Uma bela tacada do amigo Wilton da Dominio Cassis que também está trazendo uns deliciosos azeites orgânicos de lá.  O Antis é o top de linha e um belo vinho, mas os que mais me seduziram e possuem preços mais interessantes, são o Chardonnay Espino muito mineral e elegante num estilo bem francês e o delicioso Chacai, corte de Cabernet Sauvignon com 10% de Cabernet Franc, absolutamente marcante e sedutor um dos melhores que provei por aqui. Bom demais da conta sô!

http://falandodevinhos.wordpress.com/2011/08/17/destaques-da-wines-of-chile/

quinta-feira, 17 de março de 2011

Comentário - Dominio Cassis Merlot

Minha paixão é por vinhos de cortes, assemblages. Vairietais não me encantam tanto, com raras exceções. Uma dessas exceções se deu ano passado, quando degustei um merlot uruguaio. Esse vinho de tão apaixonante tem sido par recorrente de nossas taças.  Ontem o degustei, e me dei conta que ainda não havia falado dele aqui nessas páginas. Uma verdadeira injustiça, pois o que é bom tem que ser divulgado!


País de origem: Uruguai

Região: Rocha - Lomas de La Paloma
Produtor: Dominio cassis
Safra: 2008
Uva: 100% Merlot
Amadurecimento: 10 meses de barrica Francesa e mais 6 meses em garrafa.
Produção: 2.200 garrafas
Teor alcoólico: 14%

MINHA DEGUSTAÇÃO:  a primeira coisa que encanta nesse vinho é seu aroma intenso mesclando equilibradamente madeira e fruta vermelha. parece que é uma caixa de cedro com um montão de cereja e framboesa dentro, bem amassadinho! Esse aroma, eu costumo classificar como aroma de vinhão, vinhaço! E olha que não sou fã de madeira em vinho, mas nesse vinho em especial ele está incrivelemente integrado com a fruta.
Na boca esse vinho se espalha, inunda cada pedaçinho com taninos doces e ao mesmo intensos e marcantes, enche a boca! Tudo na medida, tudo parece ser meticulosamente calculado para ser perfeito, e a perfeição se dá em aromas e sabores desse maravilhosoe apaixonante Merlot.
Chama a atenção tambérm a região onde esse vinho é elaborado, essa vínicola uruguaia está localizada a 10Km do Oceano Atlântico e à 4Km da Lagoa de Rocha em solo pedregoso, expostos aos ventos e à brisa marinha. Os vinhos ali produzidos são intitulados "Vinhos Oceânicos". Outro fato que chama a atençãoéo cuidado dessa vinicola em se manter como uma pequena boutique. Todos os seus vinhos são de pequena produção, no caso desse Merlot são apenas 2.200 garrafas por ano, portanto, degustar esse vinho é um privilégio para poucos!

Sin enbargo, um vinho que encanta e seduz todos os paladares!
Sempre disponível na Vieira Vinhos por R$ 48,00

Comentário e degustação realizada pela Luciana Freire
http://blogdavieiravinhos.blogspot.com/2011/03/dominio-cassis-merlot.html

quarta-feira, 16 de março de 2011

Comentário sobre o vinho Abraxas 2007

                 É, nesta última Quarta fiz um suspense para falar deste vinho, porém aqui estou para o comentar, um senhor vinho. Daqueles que vestem fraque e cartola com eximia destreza e elegância apesar de um porte musculoso e viril. Abraxas, um vinho elaborado com 100% do melhor tannat plantado em Rocha, no norte do Uruguai já próximo de Punta Del Este. Encorpado, grande estrutura, teor de álcool aquém do esperado com somente educados 12,5% que nos permitem passar da terceira taça! E olha que dá fácil para isso, uma pena que não tivesse um belo pedaço de bife ancho para acompanhar, pois seria divino. Frutos negros no olfato, como a cor que insiste em tingir a taça com laivos violeta, e terroso. Na boca explode numa complexa sinfonia em que prevalece o equilíbrio. Taninos aveludados de muito boa qualidade, rico, untuoso e sedutor com a madeira já bem integrada, denso, final longo em que aparece algum moka com toques de especiarias. Talvez não possua a mesma capacidade de guarda do 2002 que ainda está pujante, porém talvez seja mais rico em sabores e mais harmonioso, um conjunto mais cativante e apetitoso para ser curtido e apreciado sem pressa, mais do que meramente bebido.

              Realmente é de tirar o chapéu para o que os enólogos fazem por lá com essa uva.  Seus vinhos premium estão num patamar de grande qualidade e este não nega a raça. Um dos bons rótulos nesta gama de qualidade a um preço abaixo da média o que o faz saber ainda melhor, eheh! Acha-se por aí na faixa dos R$100,00 e este eu recomendo como um belo custo x beneficio que certamente faria alguns dos bons vinhos do Mandiran enrubescerem. Importado pela Dominio Cassis, sei que na Portal dos Vinhos tinha e também terá na Vino & Sapore, uma no Morumbi em Sampa e a outra na Granja Viana em Cotia. Ah, ia-me esquecendo, a garrafa é poderosa e, nas mãos erradas, pode virar uma arma letal. A bichinha deve pesar uns 5 kgs!!!!!!!

Degustação e comentário feito por João Filipe Clemente.
http://falandodevinhos.wordpress.com/2010/09/17/um-tinto-uruguaio-de-respeito-abraxas-2007/