sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Abraxas 2002 em 1º lugar

TANNAT TOP DO URUGUAI NA CONFRARIA DOS SOMMELIERS

No painel do dia 10 de maio da Confraria dos Sommeliers, comandada pelo diretor técnico Renato Manzoli,  degustamos vinhos de alta gama da variedade Tannat, produzidos no Uruguai. Foram 13 amostras das quais uma teve que ser descartada por estar com o defeito bouchonée.


Em 1º lugar com 88 pontos um empate entre duas amostras, a de nº 7 representada pelo vinho Abraxas 2002 da Domínio Cassis e a de nº 13 representada pelo Família Deicas 1er Cru D’Excepción 2005, importado pela Interfood.



Em 3º lugar com 87,27 pontos também um empate entre as amostras de nº 1 representada pelo Ragazza Crianza en roble Tannat 2007 da Antiguas Bodegas Stagnari, importado por Giuseppe Naccari e a amostra de nº 5 representada pelo Angel’s Cuvée Ripasso de Tannat 2006 produzido pelo Viñedo de Los Vientos, sem importador no Brasil.

Em 5 lugar com 87,18 pontos a amostra de nº 6 representada pelo Alto de La Ballena Reserva 2007, com 90% Tannat e 10% Viognier, importado pela D’Olivino.


 
Em 6º lugar com 86,9 pontos outro empate entre as amostras de nº 9 representada pelo Arerunguá Tannat 2002 das Bodegas Carrau, importado pela Vinhos do Mundo e a amostra de nº 12 representada pelo Juan Bautista Passadore Gran Reserva 2006, da Bodega Santa Rosa, importado pela Prime Wine.


Em 8º lugar com 86,81 pontos a amostra de nº 2 representada pelo Don Adélio Ariano Tannat Reserve Oak Barrel 2006, importado pela Santar.


Em 9º lugar com 86,54 pontos a amostra de nº 11 representada pelo LYM Tannat-Tannat 2006 de Gimenez Mendes, importado pela Hannover

Em 10º lugar com 86,18 pontos a amostra de nº 10 representada pelo Bouza Tannat A 8 Parcela Única 2007, das Bodegas Bouza, importado pela Decanter.

Em 11º lugar com 85,54 pontos a amostra de nº 8 representada pelo Gran Tannat Premium Montes Toscanini importado pela Casa Flora e Porto a Porto.


Em 12º lugar com 85,18 pontos a amostra de nº 4 representada pelo CataMayor Grand Tannat 2006 da Castillo Viejo importado pela World Wine.

A amostra de nº 3, Amat Tannat 2005, Bodegas Carrau, importado pela Zahil, lamentavelmente estava bouchonée e foi descartada.

http://todovinho.blogspot.com/2011/05/tannat-top-do-uruguai-na-confraria-dos.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Wines of Chile - Por Silvia Cintra Franco

No segundo video (no meio) podem ver o enólogo Felipe Uribe comentando um pouco sobre a vinícola William Fevre Chile.


Os vinhos do Chile vêm se destacando no cenário mundial não só pela qualidade e bons preços, mas também por sua diversidade e fantástico potencial para produzir vinhos de castas tão diversas entre si: sauvignon blanc frescos, chardonnays crocantes ou complexos, rieslings de delicada acidez, merlots saborosos e, claro, belos carmeneres, a uva que até há poucos anos atrás no Chile acreditava-se que fosse merlot.

E o país já começa a provar que é capaz de fazer pinot noirs cativantes e sutis, syrahs redondos e generosos. A que isto se deve? À riqueza das rochas e terroirs chilenos. A diversidade é tanta que eles conseguem produzir vinhos de qualidade superior não somente da sua uva ícone, a carmenere, mas também de outras tantas.

Além disto, jovens enólogos e enólogas chilenos estão viajando à Bordeaux, Borgonha, Austrália etc., para ganhar experiência. E agora contam com a valiosa colaboração de Pedro Parra, o “doutor terroir”, com PHD em solos e rochas, que trabalha para que até 2020 o Chile dê um salto na viticultura.


 Espino Cuvee William Fèvre Chile Chardonnay e o Espino Cabernet Sauvignon, fáceis de gostar por R$59 e R$43.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dominio Cassis no Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto


A Dominio Cassis que mostrou seus vinhos e azeites no Encontro de Vinhos de São Paulo, vai repetir a dose para o público de Ribeirão Preto.
Vinhos do Uruguai, Argentina e Chile fazem parte do catálogo da importadora.
Veja mais detalhes no site:
A segunda edição do Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto acontece dia 8 de Outubro, das 14 às 22 horas no Hotel JP: http://www.hoteljp.com.br/
A respeito do autor: jornalista e produtor de documentários, Beto Duarte é tambem o idealizador dos "Encontros de Vinhos".

Encontro de vinhos - Comentários Álvaro Cesar Galvão

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casamento perfeito entre gastronomia, azeites e vinhos nos remete ao sagrado.



Meninas e meninos,

Assim como os vinhos, o azeite também é ancestral, e para completar com um pouco de história, segue abaixo, o que se sabe deste rico alimento.

A origem da oliveira, remonta à era terciária, anterior ao aparecimento do homem, provavelmente na Síria ou na Palestina, regiões onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de vasos.

Contudo, em toda a bacia do Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e do Neolítico, sendo também pesquisada a sua origem ao sul do Cáucaso, nos altos planos do Irã.

Por volta de 3000 A.C a oliveira já era cultivada e sabe-se, que há mais de 6.000 anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele. De acordo com a Bíblia, havia comércio de azeite entre os negociantes da cidade de Tiro, que, provavelmente, o exportavam para o Egito. São necessárias de 1.300 a 2.000 azeitonas para produzir 250 ml de azeite.

O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou re-esterificação, nem misturas com outros tipos de óleo.

Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitonas deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:
-Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos.

Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum.

O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.

-Azeite extra-virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional.

-Azeite de oliva refinado, produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem. -Azeite de oliva comum é obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.

Hoje, além dos produtores mais tradicionais, os países europeus, como Portugal, Espanha, França, Itália, vemos novos países surgindo com força e qualidade, sendo o Chile um deles.
Depois desta introdução sobre os azeites, meu amigo da distribuição da Bodega Cassis, Uruguaia, o Wilton Conde, está trazendo um azeite Chileno, mais especificamente do Valle de Limarí, o Olivares de Rossi, um monovarietal de Arbequina, oliva originária da Espanha e muito bem adaptada do terroir Chileno, e que me encantou pelos aromas, sabor e persistência. Utilizei-o para a finalização em um risoto de pêras e queijo Brie que fiz, regando ao final com o Olivares de Rossi.
Para acompanhar, um vinho da Dal Pizzol, o Chardonnay 2011, recém engarrafado, cor amarelo claro, brilhante, com aromas de frutas como maças verdes, pêras, e cítricos como o limão Siciliano. Em boca confirma as frutas, ótima acidez, longo, macio, equilibrado, e que em minha opinião, até pode ser harmonizado com gastronomias mais gordurosas, apesar de patamar comportado do álcool 12%.
Dal Pízzol
www.dalpizzol.com.br


Wines Of Chile - Postado por Walter Tommasi (Parte 2)

16/08/2011

Wine of Chile – Os 15 melhores do painel





Em post anterior Já escrevi e dei minhas notas para todos os vinhos que tivemos a oportunidade de provar durante a interessante palestra de Pedro Parra organizada pelo Wines of Chile, que ocorreu na semana passada em São Paulo. Ao final da palestra fomos convidados ao o salão ao lado onde estava ocorrendo uma apresentação estilo feira de vinhos, onde cada produtor participante tinha sua própria mesa e os convidados podiam provar uma maior variedade de vinhos de suas produções . Dos vinhos que tive a oportunidade de provar selecionei os 15 exemplares que mais gostei e comentarei apenas aqueles que ainda não tenham sido mencionados em outros posts. Dos vinhos escolhidos 13 seguirão minha a pontuação e os dois últimos representarão os melhores custo benefício. Ainda visando não cometer injustiças com os vinhos que não tomei, segue a lista apenas das vinícolas que tive a oportunidade de provar:

Vinã Altair, Casa Silva, De Martino, El Principal, GEO wines, Luis Felipe Edwards( LFE), Miguel Torres, Odfjell, Santa Carolina, Santa Ema, Santa Helena, Tarapacá, Undurraga, Valdiviesso, Ventisquero, e William Févre.



William Fevre Chacai 2008 – Corte de 85% Cabernet Sauvignon e 15% Cabernet Franc, com uvas do Vale de Maipo. - R$ 120,00 - Violáceo, média concentração, sem halo. Complexo, amoras, ligeiro herbáceo, especiarias, pimenta, e tostado agradável. Na boca tripé correto, redondo, suculento, taninos finos, bom corpo e persistência longa, com retrogosto balsâmico. Um vinho que me chamou a atenção mais por seu aspecto gustativo, provocante e marcante. Nota 88/100


 
http://wtommasi.blogspot.com/2011/08/wine-of-chile-os-15-melhores-do-painel.html

Wines Of Chile - Postado pelo Walter Tommasi (Parte 1)

12/08/2011

Pedro Parra o mago dos solos no Chile

W Tommasi e Pedro Parra



Estive anteontem em palestra proferida por Pedro Parra, único PhD em Terroirs da América Latina e um dos seis especialistas do mundo nesta modalidade. Esta palestra fez parte do evento organizado pelo Wines of Chile visando divulgar os vinhos deste país vizinho, hoje campeão de vendas no Brasil. A palestra foi realmente muito interessante criando um clima acadêmico na platéia que atentamente escutava as teorias deste destacado profissional. Visto a complexidade do assunto pretendo em breve colocar no Blog um resumo mais técnico para servir de consulta a aqueles que se interessem. Para melhor posicionar os leitores sobre a palestra, informo que a teoria de Pedro se baseia totalmente nos tipos de rochas que são encontradas nos vinhedos, e com base nestas diferenças, quais serão os impactos nas propriedades organolépticas dos vinhos elaborados com uvas daqueles terrenos. O tema é realmente excitante para quem gosta de se aprofundar um pouco a mais nos segredos do mundo do vinho. Pedro Parra diz “A tipicidade está nas Rochas.”



Alem da palestra Pedro Parra escolheu dez vinhos de diferentes regiões do Chile para degustarmos e ao mesmo tempo servindo de exemplo para fortalecer suas teorias. A lista foi a seguinte:



Grand Cuvée Espino Chardonnay 2010 [William Fèvre] Varietal 100% Chardonnay do Vale de Maipo – Palha, verdeal, brilhante. Olfativamente, complexo, frutas brancas com evolução, mineral, floral, borracha, pimenta branca e tostado. Na boca, alta acidez, fresco, untuoso, bom corpo, persistência longa, e retrogosto frutado, com toques minerais e tostados. Um ótimo Chardonnay que lembra os bons borgonhas. R$ 59,00 – Importadora Dominio Cassis – Nota 88/100

Wines Of Chile - Comentários de João Filipe Clemente

William Févre Chile – conceituado produtor de bons chablis na França, possui este interessante projeto no Chile e gostei muito do que provei. Uma bela tacada do amigo Wilton da Dominio Cassis que também está trazendo uns deliciosos azeites orgânicos de lá.  O Antis é o top de linha e um belo vinho, mas os que mais me seduziram e possuem preços mais interessantes, são o Chardonnay Espino muito mineral e elegante num estilo bem francês e o delicioso Chacai, corte de Cabernet Sauvignon com 10% de Cabernet Franc, absolutamente marcante e sedutor um dos melhores que provei por aqui. Bom demais da conta sô!

http://falandodevinhos.wordpress.com/2011/08/17/destaques-da-wines-of-chile/